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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

OS OBSTÁCULOS DO PROGRESSO

                O segundo semestre do ano está aí. Novos ingressos, novas propostas para a melhoria da nossa faculdade. Circunstâncias me levaram a observar que não há nada melhor do que a união das partes para a formação de um todo uniforme. Mas isto não é suficiente. Este todo não pode perder certos valores da individualidade, como o senso crítico, que é base para que a evolução seja objetiva e linear, sempre focada na melhoria.
                Estamos vivenciando uma contemporaneidade “cheia”. Cheia de trabalho, cheia de curiosidades, cheia de ambição, cheia de stress, cheia de depressão, etc. Acredito que o problema esteja na forma com que dividimos as nossas atividades corporais. Seria o caso até de pensar que “o sistema selvagem” nos coage a dar toda a nossa disposição para a circulação do capital. É dever nosso, corpo discente, reinvidicar e exigir que o nosso ensino seja de qualidade.
                É possível evoluir em meio a toda esta turbulência. Vale a pena lutar pela melhoria. É triste dizer, mas a aprovação do exame da Ordem dos Advogados do Brasil foi recorde. Um recorde negativo. Nem 13% dos que realizaram a prova, no âmbito nacional, podem receber a carteira de advogado. Na PUC Minas, em todos os seus campi, a aprovação foi de 16,92%. Ou seja, dos 1324 que realizaram a prova, apenas 224 conseguiram a pontuação mínima. Sim, estamos acima da média nacional, mas ainda é pouco. Temos de entender onde está o erro. Por isto, gostaria de ver palpites sobre os possíveis motivos para a baixa aprovação dos alunos da PUC Minas no exame da OAB. Então, reforço:

POR QUE A APROVAÇÃO DA PUC MINAS NO EXAME DA OAB FOI TÃO BAIXA?
É com vocês!     

5 comentários:

  1. Creio que falta dedicação na faculdade. Hoje, em nossa grade curricular, não temos nenhuma disciplina que tenha como objetivo o aperfeiçoamento da língua portuguesa para novos juristas. É o que faz com que muitos percam na 2ª fase da prova. Português instrumental e Português Jurídico JÁ!

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  2. Acredito que a falha está muito aliada ao fato de os professores não tirarem um dia ou dois durante o semestre para estudarmos algumas questões fechadas, e analisá-las.

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  3. Penso que o problema vem, inclusive, da base: PROFESSORES.

    Temos os melhores professores, reconheço... mas eles não estão distribuídos em todos os turnos. Um exemplo são os professores do 2° período/Tarde.

    Filosofia: PÉSSIMA AULA Três aulas dedicadas a folhear o livro dela; trabalhos que fogem da ementa; nenhum dos livros 'obrigatórios' do segundo período analisados (República, Etica a nicomaco, etc...)..

    TGD: Excelente aula, mas que ocorrem pouquíssimas vezes. Quando ele faltava, fazia exercícios valendo pontos pra compensar.
    Destaco ainda que sua prova era coletiva:
    todo mundo passa com nota boa e a secretaria o considera um excelente professor...ENROLAÇÃO!!! E déficit em Direito Civil I

    TEORIA DO ESTADO: Chega atrasado, conta casos e piadas a aula inteira (“deveríamos colocar uns garçons servindo bebida na sala”) e libera 45minutos antes do horário. Todo mundo passa e ficamos sem base pra Teoria da Constituição.

    ISSO ME DESANIMA A ESTUDAR!!!!

    OBS.: Lázaro, juntamente com o projeto Raio-X dos alunos que o D.A. vai realizar, poderíamos reunir essas reclamações do blog e enviar pra secretaria.

    Mandy

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  4. O que acho que prejudica o ensino da nossa faculdade é a falta de pontualidade dos professores, que às vezes, muitos deles chegam com cerca de meia hora a quarenta minutos de atraso! Isto é um absurdo, pagamos aulas inteiras, e não meias-aulas! COMPROMISSO JÁ!

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  5. Concordo com tudo que Mandy escreveu!
    É por isso e outras coisas que muitos alunos saem da faculdade e não conseguem ser aprovados no exame da Ordem, o que tem gerado uma repercussão enorme na mídia nos últimos anos. Temos excelentes professores na Puc mas também temos muitos professores que estão enganando os alunos e aqui uso a frase do presidente da OAB: "o que as faculdades estão fazendo é um estelionato educacional". Sobre as provas coletivas, semestre passado ao questionar um professor ele me disse que "não podia fazer nada, se ele não permitisse a prova em mutirão os alunos não iriam passar e a PUC iria cobrar dele, ou seja, o que importa é o dinheiro das mensalidades, o conhecimento depois você comprova com um papel (diploma) que a faculdade vai te dar no final do curso dizendo que você é bacharel em Direito, ou seja, nada, pois não existe profissão de bacharel em Direito. É um paradoxo, o que esses professores tem passado para os alunos é que fazer o errado é o correto, gerando na mente dos alunos que o ilícito é inevitável, e justamente em uma faculdade de Direito! Sei que muitos vão dizer: " o mercado depois seleciona" mas concordo em partes pois no mercada muitas vezes a seleção é adversa, os "picaretas são recompensados".
    Trabalhar duro, se esforçar, pagar uma faculdade cara e conviver com esse tipo de situação é complicado colegas! Vamos lutar por uma Puc melhor!

    Renato

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